Liderança

A diferença deve ser vista como uma forma de alavancar o conhecimento a partir de uma nova realidade (complementaridade). Não se deve buscar moldar as pessoas através de “habilidades padrões em alta”. O interessante neste estudo é que apesar da teoria voltada à aprendizagem organizacional criticar modelos e estruturas pré concebidas baseadas na necessidade de se construir soluções a partir da realidade de cada organização, ela acaba rotulando, de alguma forma, as habilidades que as pessoas devem desenvolver, ou como devem agir, como se isso fosse garantir o sucesso. 

A teoria da administração é repleta de exemplos neste sentido, onde busca-se criar sistemas, teorias, práticas, enfim, padrões que possam garantir um resultado preestabelecido. Apesar de se criticar esta prática, os teóricos da administração não conseguiram ainda romper este paradigma.

Trata-se de um modelo mental profundamente arraigado à nossa cultura administrativa. No que se refere aos conceitos e princípios da aprendizagem organizacional, observa-se mais uma vez, o destaque exagerado à figura do gestor (super-homem) como o grande responsável pela aprendizagem na organização em comparação aos trabalhadores (sub-homens). As organizações devem repensar essa postura paternalista e buscar distribuir as responsabilidades pelo desenvolvimento das pessoas (equilíbrio). Afinal, não existe ninguém mais interessado em garantir o desenvolvimento que a própria pessoa (auto-desenvolvimento). 

Os líderes neste contexto possuem um papel fundamental de incentivar e acompanhar o desenvolvimento das pessoas da organização, seja através de ações condizentes com o seu discurso (dar o exemplo), seja pelo estímulo à troca de opiniões, sobretudo das divergentes.

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